Mateus não escreveu em grego o evangelho de Yahushua (Jesus)
Até hoje, quase que no geral é
crido e ensinado que Mateus escreveu seu evangelho em grego. Nada se discute a
esse respeito e nada se faz para abordar esse tópico para explorar até onde
essa crença pode ser verdadeira. Diz-se que seu escrito apareceu pela metade do
primeiro século, mas sempre se evita explicar o porquê de havendo sido escrito
para os israelitas utilizou ele uma língua estranha ao invés da língua
israelita, o hebreu. Inclusive os padres da igreja romana não apoiam a escrita
de Mateus em grego, mas sim que foi escrito em hebreu.
Algumas fontes
Irineu (185 d. C.) Contra os hereges, livro III. Capítulo
1.1 diz que: “Mateus publicou um
evangelho escrito para os Hebreus em seu próprio dialeto”.
Frequentemente, as citações do
evangelho dos Hebreus, como a que vimos acima, identifica os Ebionitas como um
grupo que utilizava tal obra. Irineu, no século II, todavia, nos afirma que os
Ebionitas utilizam apenas o evangelho de Mateus:
“[Os Ebionitas], contudo,
utilizam apenas o evangelho que é segundo Mateus…” (Contra Heresias 1:26:2)
Eusébio (325 D.C.) Historia Eclesiástica livro III.
Capítulo 24. 6 diz: “Efetivamente,
Mateus, primeiramente havia pregado aos hebreus, quando estava a ponto de sair
para pregar aos gentios, entregou por escrito o seu Evangelho, em sua língua
materna, suprindo assim por meio da escrita o que faltava para aqueles que
estavam longe”.
"De fato, Mateus, dentre
os hebreus em seu próprio dialeto, também produziu um evangelho..."
(Contra Heresias 3:1:1)
Epifanio
de Salamina (315-403 d. C.), ao referir-se ao evangelho usado pelos Ebionitas
disse: “Mateus escreveu seu Evangelho na língua hebréia”.
Orígenes - século III:"...
o primeiro [evangelho] ...foi escrito por um publicano, Mateus, que o publicou
para aqueles do Judaísmo que haviam crido, ordenado e reunido em letras
hebraicas." (Comentário de Mateus)
A
referência mais importante e precoce é a de Papias de Hirrapolis (125 dC – 150
dC), um dos primeiros autores cristãos, que escreveu: “Mateus reuniu os
oráculos em língua hebraica e interpretou cada um deles da melhor maneira que
podia”. Isso significa que nós temos um testemunho primitivo Cristão sobre o
documento que Mateus recolheu dos ditos de Yahushua.
"Mas sobre Mateus, ele
[Papias] diz o seguinte: Mateus, portanto no dialeto hebraico organizou os
oráculos, e a cada um interpretou segundo sua capacidade." (História da
Igreja 3:39:116)7
Jerônimo
- século V:
"Mateus, que também é
chamado Levi, o emissário ex-publicano, primeiramente compôs em letras
hebraicas o evangelho do Messias na Judéia, para aqueles que vieram a crer
dentre a circuncisão. Quem posteriormente o traduziu para o grego não é certo o
suficiente. Além disso, este texto hebraico ainda é mantido até hoje na
biblioteca de Cesaréia que Panfílio o mártir estudiosamente reuniu. Recebi uma
oportunidade dos Nazarenos de copiar este volume, que é usado em Bereia, cidade
da Síria. Em tal evangelho, deve-se notar que, quer o evangelista, quer por sua
própria pessoa quer pelo Senhor e Salvador, faz uso dos testemunhos das
escrituras antigas, ele não segue a autoridade dos setenta tradutores, mas o hebraico."
(Sobre Homens Famosos 3)
"O primeiro de todos é
Mateus, um publicano codenominado Levi, que publicou um evangelho na Judéia na
língua hebraica, especialmente em razão daqueles que creram em Cristo dentre os
judeus." (Prólogo dos Quatro Evangelhos)
"Por fim Mateus, que
escreveu o evangelho na língua hebraica..." (Epístola a Damásio 20)
"No evangelho que os Nazarenos e os Ebionitas usam, que recentemente traduzimos do hebraico para o grego, e que é chamado por muitos de o autêntico de Mateus..." (Comentário sobre Mt. 12:13)
"No evangelho que os Nazarenos e os Ebionitas usam, que recentemente traduzimos do hebraico para o grego, e que é chamado por muitos de o autêntico de Mateus..." (Comentário sobre Mt. 12:13)
"No evangelho hebraico
segundo Mateus está assim: Nosso pão para amanhã nos dá hoje, isto é, o pão que
Tu nos darás no Teu Reino nos dá hoje." (Comentário do Sl. 135)
"E [os Nazarenos] têm o
evangelho segundo Mateus bem completo no hebraico. Pois dentre eles ainda é
claramente preservado, assim como foi escrito desde o princípio em letras
hebraicas." (Panarion 29:9)
"No evangelho segundo os
Hebreus, que de fato é escrito na língua Caldéia e Siríaca, mas em letras
hebraicas, os quais os Nazarenos usam até hoje, segundo os emissários, ou como
a maioria se refere a ele: segundo Mateus, o qual também é preservado na
biblioteca de Cesaréia..." (Contra os Pelagianos 3:2)
"E [os Nazarenos] têm o
evangelho segundo Mateus bem completo no hebraico. Pois dentre eles ainda é
claramente preservado, assim como foi escrito desde o princípio em letras
hebraicas." (Panarion 29:9)
Epifânio - século IV:
"E eles [seitas judaicas]
próprios também aceitam o evangelho segundo Mateus... Mas eles o chamam
'segundo os Hebreus'." (Panarion 30:3)
"No evangelho que é
chamado segundo os Hebreus, eu encontrei ao invés do pão supersubstancial, eu
encontrei mahar (מהר), que significa "de amanhã", de modo que o
sentido seria: Nosso pão de amanhã, isto é, o [pão] futuro dá nos hoje."
(Comentário sobre Mt. 6:11)
Rabanus Maurus - século IX:
"Deve-se notar que no
evangelho segundo os Hebreus que os Nazarenos e os Ebionitas usam, e que é
chamado por muitos de o evangelho autêntico de Mateus..."
A Bíblia da Igreja Sírio-Ortodoxa
é conhecida como Peshitta. Ela foi preservada milagrosamente da destruição até
chegar ao ocidente no século XIX. É a versão padrão da Bíblia cristã no siríaco
(ou aramaico), língua utilizada do Nazareno, da sua mãe e dos seus discípulos,
nas igrejas de herança síria.
Enquanto a maior parte da igreja primitiva (ocidental) optou pela Septuaginta Grega, ou traduções, a partir dela, do Antigo Testamento, as igrejas siríacas tiveram seu texto traduzido diretamente do hebraico por volta do segundo século. Já o Novo Testamento da Peshitta tinha-se tornado o padrão até o início do quinto século, substituindo as duas primeiras versões Siríacas dos Evangelhos.
Os exemplares da Bíblia, com exceção dos pergaminhos do Mar Morto, são o Codex Vaticanus, conservado na Biblioteca do Vaticano e do Codex Sinaiticus ,no Museu Britânico. Mas a Igreja Anglicana obteve no século XIX, as cópias da Bíblia aramaica de Kerala, que se supõe ter sido tão antigas quanto às cópias preservadas no Vaticano e em Londres. Estes tesouros nacionais indianos estão agora na Universidade de Cambridge, no Reino Unido.
A Bíblia foi escrita originalmente em aramaico, hebraico e grego. No início do quinto século D.C., Jerônimo a traduziu totalmente para o latim. Embora esta versão da Bíblia, conhecida como Bíblia Vulgata, seja a principal versão majoritária utilizada pela Igreja Católica Romana (ICAR), existe outra versão guardada por um ramo do Cristianismo que tinha se estabelecido em Antioquia, na Síria. Sua versão da Bíblia supõe-se ter sido levada a Malabar, na Índia, com o Cristianismo no primeiro século D.C. Para este lugar, conforme a tradição, dirigiu-se Mar Thoma (São Tomé), um dos doze apóstolos de Cristo. [...]
A comunidade cristã indiana em Malabar utilizou-se, desde o início, a versão da bíblia siríaca. Contudo, com a chegada de portugueses católicos romanos, em 1498, à Índia, apesar de ficarem felizes por encontrar uma comunidade cristã nativa em Malabar, se propuseram eliminar a influência do Patriarca de Antioquia da Igreja Indiana e pretendiam que os cristãos indianos transferissem sua aliança para o Papa, em Roma. Isto provocou conflitos frequentes entre os portugueses e a comunidade cristã indiana em Malabar, ao ponto de, em 1599, intentarem a destruição da "Bíblia siríaco-aramaica".
O clero siríaco não tinha suspeitado das más intenções dos portugueses, além de não conseguir salvar algum dos livros teológicos. Mas, providencialmente, o comunicado do Arcebispo Português Menezes de Goa de trazer volumes teológicos a Uday-Amperor, não havia chegado a uma das igrejas remotas da montanha do centro de Malabar. Por isso, uma cópia da versão siríaca da Bíblia escapou da destruição! Mais tarde, esta cópia passou a ser o mais preciso volume da Igreja Síria na Índia e um véu de segredo rodeou esta Bíblia, que estava "perdida". Seu paradeiro é pouco conhecido nos escalões superiores da Igreja Síria Ortodoxa. [...]
Para a Índia, é uma questão de grande orgulho que este país - cujas principais religiões incluem o Hinduísmo, o Islamismo, o Cristianismo, o Budismo, Jainismo e o Sikhismo, e o último refúgio do Zoroastrianismo e da fé judaica na Ásia -, tenha sido também o país onde tais cópias raras da Bíblia foram conservadas com êxito ao longo de séculos, até mesmo antes da Europa aceitar o Cristianismo.
Enquanto a maior parte da igreja primitiva (ocidental) optou pela Septuaginta Grega, ou traduções, a partir dela, do Antigo Testamento, as igrejas siríacas tiveram seu texto traduzido diretamente do hebraico por volta do segundo século. Já o Novo Testamento da Peshitta tinha-se tornado o padrão até o início do quinto século, substituindo as duas primeiras versões Siríacas dos Evangelhos.
Os exemplares da Bíblia, com exceção dos pergaminhos do Mar Morto, são o Codex Vaticanus, conservado na Biblioteca do Vaticano e do Codex Sinaiticus ,no Museu Britânico. Mas a Igreja Anglicana obteve no século XIX, as cópias da Bíblia aramaica de Kerala, que se supõe ter sido tão antigas quanto às cópias preservadas no Vaticano e em Londres. Estes tesouros nacionais indianos estão agora na Universidade de Cambridge, no Reino Unido.
A Bíblia foi escrita originalmente em aramaico, hebraico e grego. No início do quinto século D.C., Jerônimo a traduziu totalmente para o latim. Embora esta versão da Bíblia, conhecida como Bíblia Vulgata, seja a principal versão majoritária utilizada pela Igreja Católica Romana (ICAR), existe outra versão guardada por um ramo do Cristianismo que tinha se estabelecido em Antioquia, na Síria. Sua versão da Bíblia supõe-se ter sido levada a Malabar, na Índia, com o Cristianismo no primeiro século D.C. Para este lugar, conforme a tradição, dirigiu-se Mar Thoma (São Tomé), um dos doze apóstolos de Cristo. [...]
A comunidade cristã indiana em Malabar utilizou-se, desde o início, a versão da bíblia siríaca. Contudo, com a chegada de portugueses católicos romanos, em 1498, à Índia, apesar de ficarem felizes por encontrar uma comunidade cristã nativa em Malabar, se propuseram eliminar a influência do Patriarca de Antioquia da Igreja Indiana e pretendiam que os cristãos indianos transferissem sua aliança para o Papa, em Roma. Isto provocou conflitos frequentes entre os portugueses e a comunidade cristã indiana em Malabar, ao ponto de, em 1599, intentarem a destruição da "Bíblia siríaco-aramaica".
O clero siríaco não tinha suspeitado das más intenções dos portugueses, além de não conseguir salvar algum dos livros teológicos. Mas, providencialmente, o comunicado do Arcebispo Português Menezes de Goa de trazer volumes teológicos a Uday-Amperor, não havia chegado a uma das igrejas remotas da montanha do centro de Malabar. Por isso, uma cópia da versão siríaca da Bíblia escapou da destruição! Mais tarde, esta cópia passou a ser o mais preciso volume da Igreja Síria na Índia e um véu de segredo rodeou esta Bíblia, que estava "perdida". Seu paradeiro é pouco conhecido nos escalões superiores da Igreja Síria Ortodoxa. [...]
Para a Índia, é uma questão de grande orgulho que este país - cujas principais religiões incluem o Hinduísmo, o Islamismo, o Cristianismo, o Budismo, Jainismo e o Sikhismo, e o último refúgio do Zoroastrianismo e da fé judaica na Ásia -, tenha sido também o país onde tais cópias raras da Bíblia foram conservadas com êxito ao longo de séculos, até mesmo antes da Europa aceitar o Cristianismo.
O Manuscrito DuTillet
A versão hebraica DuTillet de
Matitiyahu vem do manuscrito que foi confiscado dos judeus por parte da Igreja
Católica, em Roma, no ano de 1553. Em 12 de Agosto de 1553, o papa Julius III
assinou um decreto banindo o Talmud de Roma. Tal decreto foi executado
justamente num Rosh HaShaná, em 9 de Setembro, e qualquer coisa que se
parecesse com o Talmud ou fosse escrita em caracteres hebraicos foi confiscada
dos lares e sinagogas judaicas. Na ocasião, o bispo francês Jean DuTillet
estava visitando Roma. Ele ficou espantado ao ver um manuscrtio de Matitiyahu
em meio aos demais manuscritos hebraicos. Possivelmente, tal manuscrito
pertencera a uma família de judeus nazarenos que haviam ainda permanecido
apesar das perseguições. DuTillet obteve o manuscrito e retornou à França,
doando-o para a Bibliotheque Nationale de Paris, onde permanece até hoje como
ms. hebraico 132.
Apesar de ignorado pela grande
maioria da cristandade, muitos teólogos que avaliaram o manuscrito chegaram à
conclusão de que o texto é anterior ao grego. Schonfield, por exemplo, escreve:
"... certas provas linguísticas...
parecem apontar que o texto hebraico [DuTillet] é anterior ao grego, e que
certas renderizações do grego podem ser devido a leituras equivocadas do
original hebraico." (An
Old Hebrew Text of St. Matthew's Gospel; 1927, p.17)
O Manuscrito Munster
O manuscrito Munster foi
publicado por Sebastian Munster, um professor suíço de hebraico e aramaico, em
1537 (e republicado em 1557). A história de sua publicação é curiosa. Em seus
livros acerca do hebraico, Munster frequentemente dava exemplos vindos de um
manuscrito hebraico de Matitiyahu que ele havia recebido de judeus nazarenos.
Após diversas solicitações de seus alunos, Sebastian Munster então publicou o
seu manuscrito.
Em sua carta ao rei Henrique
VIII, Munster afirma que o manuscrito que havia recebido não estava em estado
perfeito de conservação, e possuía diversas lacunas no texto. Tais lacunas
foram preenchidas pelo próprio Munster.
Contudo, em 1551, Johannes
Quin-Quarboreus de Aurila, professor de hebraico e aramaico na College de
France, e colega de Sebastian Munster, publicou uma versão do manuscrito
Munster na qual indicava e comentava o preenchimento das lacunas feito por
Munster. De possa das anotações de Munster, e também tendo como fonte outros manuscritos
hebraicos ao qual teve acesso, Quin-Quarboreus fez revisões ao manuscrito,
corrigindo alguns dos preenchimentos feitos por Munster.
Quin-Quarboreus afirma, no
prefácio de sua edição do manuscrito, que o manuscrito de Munster e os demais
manuscritos ao qual ele próprio teve acesso estavam em concordância com o
manuscrito original em hebraico de Matitiyahu.
O Siríaco Antigo
Um fato relativamente
desconhecido para o Cristianismo é a existência de dois manuscritos antigos em
aramaico dos 4 livros das Boas Novas, datando do século 4. O primeiro foi
descoberto pelo Dr. William Cureton em 1842, num monastério no Vale dos Lagos de
Naton, no Egito.
Este manuscrito é conhecido
como Codex Syrus Curetonianus, ou o Cureton, e se encontra no British Museum
sob o número de 14451. O segundo foi descoberto pela Sra. Agnes Smith Lewis, em
1892, no monastério de Santa Catarina, próximo ao Monte Sinai, no Egito. O
manuscrito é conhecido como Codex Syrus Sinaiticus, ou Siríaco Sinaitico,
catalogado como Ms. Siríaco Sinaitico No. 30. Segundo Cureton, tais manuscritos
seriam baseados no texto original dos apóstolos.
O Siríaco Antigo assemelha-se muito
à Peshitta, contudo, a idade dos manuscritos e alguns fatores linguísticos
levam a crer que a Peshitta tenha sido uma revisão do Siríaco Antigo. O
principal indício é o de que ambas as famílias de manuscritos possuem um
aramaico bem próximo do dialeto galileu do primeiro século, e com forte
influência do hebraico.
Contudo, em alguns trechos, a
Peshitta traz palavras que se aproximam mais do aramaico siríaco. Em tais
trechos, o Siríaco Antigo preserva o dialeto galileu, dando fortes indícios de
que a Peshitta deriva-se do Siríaco Antigo.
A Peshitta
O manuscrito dos Ketuvim
Netsarim (Novo Testamento) da Peshitta é usado amplamente nas comunidades
nestoriana e jacobita do Oriente. Apesar de seus manuscritos datarem dos
séculos 4° e 5°, é possível comprovar que a Peshitta é anterior a tais datas.
Uma das maiores evidências é o fato da Peshitta ser texto adotado por
comunidades que foram rivais após o Concílio de Nicéia. Nenhuma das duas
facções teria aceitado o manuscrito da outra. Portanto, é facilmente demonstrável
que a Peshitta é anterior ao Concílio de Nicéia. Ao contrário do que alegam os
que desconhecem a Peshitta, a mesma não se trata de uma tradução dos
manuscritos gregos. Seus textos são por diversas vezes deveras diferentes das
conhecidas famílias do grego, e em inúmeras passagens apontam para um texto
sublinear ao grego - especialmente ao Texto Recebido, o qual deriva-se
diretamente da Peshitta.
Nas palavras do patriarca da
Igreja do Oriente, Mar Eshai Shimun:
"com referência à...
originalidade do texto da Peshitta... desejamos declarar que a Igreja do
Oriente recebeu as Escrituras das mãos dos próprios Apóstolos benditos no
aramaico original, a língua falada pelo próprio nosso Senhor Yahushua o
Messias..."
O termo "Peshitta"
significa "simples", e foi dado porque a Peshitta é uma compilação
simples das Escrituras nas línguas semitas.
O Judaikon
Fato pouco conhecido é o de que
existem quase quarenta manuscritos de Matitiyahu no grego que trazem notas
marginais sobre o texto original hebraico. A versão original é chamada de
“Judaikon”, isto é, o “texto dos judeus”.
Cerca de treze notas marginais
nos apontam para o texto hebraico. Em alguns casos, tais notas são confirmadas
por Jerônimo, ou encontram eco também nos manuscritos hebraicos. Os trechos onde
as notas sobre o “Judaikon” foram utilizadas se encontram devidamente
referenciadas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário