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quarta-feira, 6 de junho de 2012

Super navio "invisível" americano reforçará tropas no Pacífico



A Marinha norte-americana divulgou imagens de como será a próxima frota de navios utilizados por ela. A nova arma do Pentágono, desenvolvida para manter o poderio americano no oceano Pacífico, utiliza a tecnologia Stealth, que faz a embarcação captar ondas eletromagnéticas e não ser localizado por radares.
O crescimento dos gastos militares chineses estimulou a nova política militar norte-americana, que passou a melhorar seus equipamentos usados na região.

O navio, previsto para começar a ser usado em 2014, também será capaz de atacar territórios com seus equipamentos “futurísticos”. O DDG-1000 Zumwalt, como foi nomeado, está sendo divulgado pelo governo americano como o navio destruidor mais avançado da história e a solução perfeita para a missão na Ásia e no Pacífico, considerada pelos Estados Unidos como a região mais estrategicamente importante no mundo.

Jonathan Greenert, chefe de operações navais, afirmou, em entrevista ao jornal americano The Washington Post, que o DDG-1000 é “o futuro do país”.

— Com a discrição do navio, com a capacidade incrível em seu sistema de radar e com a menor exigência por tripulantes, ele é o nosso futuro.

Leon Panetta, secretário de Defesa dos Estados Unidos, visitou a cidade de Cingapura no último fim de semana e declarou que a marinha americana terá implantado cerca de 60% da frota desses novos navios até o ano de 2020. Segundo Panetta, novas tecnologias continuarão sendo implantadas nas embarcações da marinha.

Tecnologia de ponta


Com as novas tecnologias implantadas, o DDG-1000 Zumwalt não deixa praticamente nenhum rastro, funciona a partir de propulsão por acionamento elétrico e tem sistemas avançados em seus radares e mísseis.

Apesar de ser mais comprido e mais pesado que outros navios da Marinha americana, o Zumwalt terá metade da tripulação, graças aos sistemas automáticos. O navio irá usar campos magnéticos e correntes elétricas para lançar mísseis mais rápidos que a velocidade do som.

Repercussão

Sendo ou não um resquício da Guerra Fria, os governos da Rússia e da China rapidamente se pronunciaram e afirmaram que não se sentem ameaçados com o novo navio americano.

Zhang Zhaozhong, pesquisador da Universidade de Defesa Nacional da China, considerou o navio como “um caso perdido”.

O governo chinês afirmou que para afundar a nova arma americana seriam necessários apenas “barcos de pescaria” armados com explosivos.

Dean Cheng, chinês que trabalha na Heritage Foundation — instituto de pesquisas na capital norte-americana — disse que a necessidade e o trabalho dedicado ao DDG-1000 devem ser comparados ao número de embarcações que serão necessárias em missões simultâneas.

— Comprar navios hipercaros vai contra essa comparação, mas comprar navios que não farão o trabalho, ou ainda pior, que não poderão enfrentar o inimigo, é ainda mais irresponsável.
Apesar da afirmação, qualquer novo investimento americano na região é visto com cautela pelos chineses.

Fonte: R7.com- o melhor site de noticias da américa latina.

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