Rádio EFTEPRO

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

ISRAEL nome do povo escolhido de Deus ou um nome pagão?

Como surgiu o nome “Israel”?

Embora a etimologia da palavra “Israel” tenha sido soterrada pelas versões que tentam engrandecer as mitologias Bíblia; e o nome “Israel” seja mencionado 2500 vezes na Bíblia, a palavra “Israel” não é um nome unívoco; pois só o respectivo contexto define o conceito exato, do nome Israel, que tanto lembra o reino de Judá; como um povo; um País; uma comunidade religiosa; o nome do Estado fundado em 1948; etc.

Apesar da palavra “Israel” (sem adjetivos), só ter começado ser usada após a fundação do Estado de Israel. O registro histórico mais antigo da palavra "Israel" ser de aproximadamente 3.200 anos atrás; e se referir a uma Estrela egípcia, que foi documentada durante uma campanha militar em Canaã...
Os religiosos insistem que a palavra “ISRAEL” tem origem na luta sobrenatural de um idoso humano com o “Anjo” do Deus Javé...

A versão mais conhecida sobre a origem da palavra “Israel” é a do Gênesis 32.28, onde “Israel” seria o nome que o Deus Javé teria dado ao idoso Jacó (com 97 anos), quando Jacó lutou a noite inteira contra um anjo...

"E então disse Deus, Não te chamarás mais Jacó, mas sim, Yis-ra'el"...
Pois para convencer que o patriarca Jacó interagia com o Deus dos hebreus, a Bíblica relata que, o nome “Israel” significa “Aquele que luta com Deus”, o Contendedor ou o Perseverador...

A lenda em tela teria “ocorrido” na noite em que Jacó cruzou o “Vale da torrente do Jaboque”, indo ao encontro do seu irmão Esaú, sendo que o idoso Jacó teria lutado uma noite inteira com o que se revelou ser um Anjo de Deus...
Devido à persistência de Jacó durante a luta, Deus mudou o nome de Jacó para “Yis-ra'eI”; e Jacó passou a chamar o lugar onde à luta teria ocorrido de “Peniel”.

Existem várias versões sobre como o nome “ISRAEL” foi inventado.

E no livro "The Christ Conspiracy, The greatest story ever sold", uma crítica histórica às origens do cristianismo, o escritor Acharya S (que é o pseudônimo de D.M. Murdoch), mostra que a palavra “ISRAEL” é um ACRÓSTICO, (acrósticos são palavras formadas pela união das primeiras letras de nomes), pois o nome ISRAEL foi criado reunindo as letras iniciais das antigas divindades solares: ISIS, a mãe-Deusa da Terra; RA, o Sol Deus egípcio; e EL, o Deus semítico Saturno.

I- Isis é uma homenagem a Deusa mãe suprema.
S-  Saturno é o Deus da agricultura, e em hebraico era chamado de Shabbathai.
Ra- É o Deus Sol.
El-  Se refere ao Deus El, um Deus sábio, idoso, guerreiro e o patriarca dos deuses.

Outra versão para o nome “ISRAEL” seria o acróstico onde a primeira letra do nome dos 5 patriarcas hebreus: I=ISAAC,  S= SARA,  R= RAQUEL,  A= ABRAÃO, e  L= LEVI foram juntados, e se formou o nome “ISRAEL”.

Antes dos hebreus, os Fenícios, (que na versão grega se chamavam Cananitas), já adoraram o Deus El, que era o pai de todos os deuses.
E como Israel antigamente se chamava Eretz Israel, Sião ou Judéia, fica provado que o nome “Israel” ou "Issar-El" tem origem em línguas extintas, como o ugarítico e o hebraico antigo.

Como um dos ramos genéticos mais antigos dos povos hebreus, que viviam a cerca de 3.500 anos atrás e vieram do Egito, são os “Cohanin” ou “Kohanim”.
Na composição da Bíblia foram usados textos javistas e eloístas; e através da Sêfer Torat Cohanim (“Livro dos Sacerdotes”) e do “Livro de Vaicrá” (ELE CLAMA), que na Bíblia cristã equivale ao Levítico; se tentou corrigir os erros existentes.
Até porque no hebraico antigo não existam vogais.

Na estratégia de dar sentido aos 40 anos da escravidão babilônica; para engrandecer Javé; para criar um sentimento de unidade; para evitar que a Torá Oral fosse esquecida; porque o que se estudava em cada Beit Midrash estaria sendo perdido; porque os judeus estavam se espalhando pelo mundo; e porque durante os 40 anos do cativeiro Babilônico, os cerca de 300 mil judeus assimilaram diversas crenças dos que viviam na Babilônia...

Em torno de 538 a.C. (quando houve a transposição da Versão Jeovística da Bíblia para a versão Sacerdotal), os sábios judeus decidiram escrever o que era estudado nos Beits Midrash. E foi dessa forma que a Mishná foi escrita como uma Epopéia, e se investiu na versão de que, “Os judeus seriam o Povo escolhido de Deus”.

Desde os tempos imemoriais os israelitas foram humilhados, massacrados ou obrigados a viver em permanente estado de alertas; pois durante a era religiosa a Palestina não foi a “Terra prometida que jorra leite e mel”, a terra da fraternidade ou um local de Paz...

Mas sim, um eterno campo de batalha, adubado com o suor, as lagrimas e o sangue dos que foram massacrados por conquistadores, se agarram as mitologias religiosas, ou foram embromados por “profecias”.

E onde o simples retornar para casa ileso já seria um “milagre”.

Israel é menos de 0,1% da raça humana. Na verdade, nem se deveria ouvir falar a acerca dos judeus. No entanto Israel esteve e está no palco das atenções do mundo...

O povo judeu tem tanto destaque no planeta quanto qualquer outro povo, e a sua importância é exageradamente desproporcional à pequenez de seu tamanho, pois as contribuições dos judeus na literatura, na ciência, na arte, na música, nas finanças, na medicina e na erudição são desproporcionais ao seu número reduzido...

Os egípcios, os babilônios e os persas surgiram, encheram o planeta de barulho e esplendor, e então murcharam e desapareceram.
Os gregos e os romanos vieram logo após, provocaram um alarido imenso, e se foram...

Já os judeus presenciaram a passagem de cada um desses povos, sobreviveram a todos eles,inclusive ao Hitler, e hoje são um das Nações mais desenvolvidos...

Em toda a história mundial, jamais houve algum povo que após ter sido exilado da sua terra, e ter perdido o seu idioma, retornou à sua pátria original, e revivificou a sua antiga língua (já considerada como extinta no planeta).

Nenhuma Nação, exceto Israel conseguiu tal façanha.

Geograficamente falando, Israel é um ponto estratégico que liga por terra a África com a Ásia, e quem dominar essa região determinará os ditames econômicos do Oriente!

Lisandro Hubris

Estrela de Davi ou do deus Pagão de Salomão Renfã????






Que símbolo é este na bandeira de ISRAEL?


estrela de Renfã é identificada como a marca de Cain e foi adorada pelos israelitas no deserto, a Concordância de Strong a identifica como Chiun (traduzido em português Quium):
Strong 4481 - Renfã = “por transliteração incorreta de uma palavra de origem hebraica de 3594; n pr m AV - Renfã 1; um Renfã = "o encolhido (como sem vida)" 1) o nome de um ídolo adorado secretamente pelos israelitas no deserto.”
(sem vida) "1) o nome de um ídolo adorado secretamente pelos israelitas no deserto.”
Strong 3594 - Kiyuwn {kee-yoon'} de 3559; n pr dei AV - Chiun 1; 1 Chiun = "Uma imagem" ou "um pilar" 1) provavelmente, uma estátua do deus assírio-babilônico do planeta Saturno e usado para simbolizar a apostasia israelita.

Ou seja, vemos que Chiun (Quium), Saturno e Cain são considerados o mesmo personagem:
"O deus do tempo foi Chium no Egito, ou Saturno ... e Chium é o mesmo que Cain." - Blavatsky, The Secret Doctrine (897:390)
N.B. Chium é uma forma diferente de escrever Chiun “...Chium, Chiun kiyyun, khiyun (Hebrew)...” - Theosophical Glossary (898)
“Chiun às vezes é chamado Kaiwan, ou soletrado Khiun, e significa estrela. A estrela de Saturno era um deus ... Sakkuth e Kaiwan ou Chiun são objetos de adoração idólatra e são deuses assírios. Em textos acádios ambos nomes significam o planeta ou estrela, Saturno.” (Graham, The Six-Pointed Star, pp. 28-29)


Davi ou de Salomão a Estrela de Seis Pontas (Estrela de Renfã)


O Rei Salomão reintroduziu a Estrela de 6 Pontas ao Reino de Israel. O Talismã de Saturno ficou então conhecido como o Selo de Salomão.



A estrela de seis pontas não é um símbolo judeu, mas um símbolo egípcio que Israel adotou no deserto devido à sua apostasia.

Esse símbolo, que é usado por Israel em sua bandeira, ao contrário do que dizem, não é a estrela do rei David e sim de Salomão. Segundo a Bíblia em 1 Reis 11, em um dado momento Salomão se corrompeu, se afastou de Deus devido ao seu amor por suas esposas pagãs que o levaram a adorar deuses e construir altares e templos pagãos. Ele adotou essa estrela como o seu símbolo, mas muito antes dele esse símbolo já era utilizado por ocultistas pagãos como o hexagrama que é um dos símbolos mais fortes das bruxas e magos para invocar espíritos.


"Antes carregastes o tabernáculo de Moloque e a estrela do deus Renfã, figuras que vós fizestes para adorá-las." Atos 7:37-43




O rei Salomão construiu um altar para Astarote, a adorou, e também praticava rituais a Moloque. Foi neste momento que O HEXAGRAMA ou ESTRELA DE SEIS PONTAS veio a ser chamado O SELO DE SALOMÃO. Acredita-se inclusive que Salomão usava esse símbolo em forma de um anel.

O Selo de Salomão ou estrela de seis pontas, ou hexagrama... era considerado um talismã Todo-Poderoso, especialmente quando acompanhado pelo Yod hebráico. O seu uso também era combinado com a cruz Tau, ou Crux Ansanta ao centro.














quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Filme Gospel: Razão para Cantar - Dublado


Cruz invertida encontrada em motos da HONDA...MALDIÇÃO??? ou Lenda Urbana???


Cruz invertida assusta motoqueiros em Picos

A peça está em todos os faróis das motos Honda, modelo Titan 150
Por João Paulo Leal 
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 Cruz (no detalhe) tem causado muito alvoroço nos motoqueiros de Picos
Cruz (no detalhe) tem causado muito alvoroço nos motoqueiros de Picos
A presença de uma peça em forma de uma cruz invertida no farol da moto Honda, modelo Titan 150 cilindradas, vem assustando alguns motoqueiros de Picos e cidades circunvizinhas. Na verdade, o medo de que a referida cruz (peça) seja uma maldição já tomou conta de todo o país. Essa nova “Lenda Urbana” originou-se a partir de um e-mail espalhado pela Internet, onde uma pessoa dizendo-se engenheiro-projetista da Honda teria feito um “pacto com o capeta”, para conseguir o sucesso nas vendas, deixando em troca uma “cruz invertida”, símbolo do satanismo, escondida no farol. O problema é que “o engenheiro estaria morrendo num hospital, vítima de câncer, pedindo que os proprietários dessa moto tirassem a cruz amaldiçoada, para que nada acontecesse”, o que vem sendo cumprido à risca por alguns motoqueiros, a maioria supersticiosos ou com rígida formação religiosa.

O gerente da New Motos, concessionária Honda em Picos, Rômulo Torres, disse à reportagem do Portal FCS que a peça em questão, feita de material plástico na cor preta, serve como uma haste para fixar a fiação do farol. A Honda, por sua vez, nega que a peça simbolize uma cruz invertida, porém muitos motociclistas já trataram de retirar o material da moto, o que não é aconselhado pela montadora. Mediante a repercussão do boato, a Honda já enviou nota de esclarecimento a inúmeros veículos de comunicação, inclusive na Internet, onde tudo começou. Veja o teor da mesma:

“Com o objetivo de esclarecer a opinião pública, face às notícias descabidas sobre o componente, a Honda esclarece que a peça se trata de um item específico, cuja função é proteger e posicionar adequadamente a fiação principal localizada na parte interna do sistema de iluminação do farol, a fim de evitar rompimento dos fios ou mau contato”.

Rômulo Tôrres não fez nenhuma acusação direta, mas deu a entender que o fato pode muito bem ter sido inventado pela concorrência, mediante o sucesso nas vendas do modelo em questão. Ele disse, ainda, que a mecânica da concessionária não tem sido procurada para que seja feita a retida da peça. “Alguns motoqueiros já vieram aqui, sim, mas apenas para pedir informação” – afirmou.

O Portal FCS disponibiliza aos seus internautas a íntegra do E-mail que tem circulado pela Internet:

“Desde menino sempre tive dons para desenvolver projetos mecatrônicos, resolvi estudar e me aprofundar no assunto, morava no Brasil e resolvi estudar no Japão pois tinha dupla nacionalidade aos 30 anos me formei na universidade Goyake kadani em Tókio, aos 33 anos fui contratado como engenheiro da Honda Motors S/A do Japão para auxiliar no desenvolvimento e projetos de novas motos, passei por vários cargos, fui chefe de linha de produção por 5 anos, depois fui promovido para o setor interno até chegar o inicio da minha triste história, recebi uma ordem dos meus superiores para desenvolver e fabricar uma nova motocicleta, com 150 cilindradas para ser fornecida principalmente para o Brasil, e Argentina, com muito medo de ser um fracasso assim como a AERO 150 mas lancei o modelo, infelizmente não obtivemos no inicio as vendas que esperávamos e as motos começaram a dar problemas e gerar processos para a Honda, em dezembro de 2004 tive um sonho que aparecia uma santa dizendo para eu procurar um centro espírita pois ela tinha uma mensagem importante para me dizer, sem acreditar muito nessas coisas pois eu sempre fui budista, eu fui a um centro, foi muito difícil encontrar um mas consegui, chegando lá falei de todos os meus problemas, e fui atendido em uma sexta-feira a meia noite, recebi uma proposta de mudança de vida, de dois exus, e aceitei mesmo sem acreditar muito nisso, fiz um pacto de sangue, onde são cortados os dois dedos mínimos e oferecidos com sangue de animais sagrados para os exus, eu também tive que tomar e fizeram em minha testa uma cruz de ponta cabeça com sangue, todo o ritual foi assistido por imagens e pessoas que faziam parte daquela comunidade espírita, a partir daí minha vida começou a mudar minha família meu trabalho estava tudo bem, antes da virada do ano ainda em 2004 recebi uma visita dos exus, eles pediam algo em troca por tudo o que ele haviam me dado inclusive o sucesso e a fama da moto, eles pediram a mim que antes do inicio da fabricação das TITANS 2005 eu deveria fazer uma peça cujo o desenho eles iriam me mostrar e se eu Aceitasse as motos iria vender cada vez mais e mais, com muita ganância eu aceitei sem ver o desenho da peça, pois eu já confiava neles, então me mostraram uma cruz no calvário e pediram para eu fizesse esta peça o mais parecido com a imagem que eu havia visto e que eu colocasse a cruz de ponta cabeça em algum lugar da moto, escondido mas tinha que ser uma peça que não tivesse serventia para nada, como as vendas estavam indo muito bem, eu não queria parar pois tinha um contrato com o Brasil de 10 milhões de unidades e a Honda não podia falhar, fiz a peça e obtive os resultados esperados até mais, os diretores e encarregados de marketing tiveram os seus ordenados aumentados e tudo corria bem, quando em 2006 no mês de março recebi mais uma visita dos exus pedindo mais sacrifícios, ao ver o que eles queriam percebi q desta vez era impossível, pediam para que eu sacrificasse meu próprio filho em um ritual macabro, eu não aceitei! Pois eu o amava muito, Aí então começou toda a desgraça! Me separei da minha esposa, meu filho foi assassinado em um assalto e os meus pais afundaram em um barco na praia, fiquei sozinho, percebi então que era somente o começo, ao ficar doente procurei um hospital e percebi que estava com inúmeras doenças uma delas, o câncer, hoje estou em uma cama não movimento meus membros da cintura para baixo, estou tentando fazer este apelo e pedir para todos os donos das motos tirar as cruzes e destruírem! não sei se vou conseguir mas segundo uma evangélica que me visitou disse ela que se todas as cruzes forem destruídas eu posso sobreviver ainda, conto com todos os proprietários das motos, sei que é quase impossível mas ajudem a divulgar isso, pelo mundo, obrigado!”.

Nota do site www.tabermaculonet.com.br (clique AQUI para ler) onde constam mais informações sobre o caso: Não existe qualquer garantia da veracidade deste e-mail. O fato das cruzes serem inseridas a partir de 2005 com certeza NÃO é verdade, pois temos vários relatos de pessoas que encontraram também em motos de 2004. Portanto não temos certeza que este e-mail foi escrito por um engenheiro da Honda. Só estamos divulgando para saberem o que está percorrendo a Internet. Por outro lado isso só mostra que este texto acima especificamente está equivocado, e não toda a história (é possível que alguém tenha brincado com algo real).


terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Mateus não escreveu o evangelho em grego.


Mateus não escreveu em grego o evangelho de Yahushua (Jesus)

Até hoje, quase que no geral é crido e ensinado que Mateus escreveu seu evangelho em grego. Nada se discute a esse respeito e nada se faz para abordar esse tópico para explorar até onde essa crença pode ser verdadeira. Diz-se que seu escrito apareceu pela metade do primeiro século, mas sempre se evita explicar o porquê de havendo sido escrito para os israelitas utilizou ele uma língua estranha ao invés da língua israelita, o hebreu. Inclusive os padres da igreja romana não apoiam a escrita de Mateus em grego, mas sim que foi escrito em hebreu.
Algumas fontes
Irineu (185 d. C.) Contra os hereges, livro III. Capítulo 1.1 diz que: “Mateus publicou um evangelho escrito para os Hebreus em seu próprio dialeto”.
Frequentemente, as citações do evangelho dos Hebreus, como a que vimos acima, identifica os Ebionitas como um grupo que utilizava tal obra. Irineu, no século II, todavia, nos afirma que os Ebionitas utilizam apenas o evangelho de Mateus:
“[Os Ebionitas], contudo, utilizam apenas o evangelho que é segundo Mateus…” (Contra Heresias 1:26:2)
Eusébio (325 D.C.) Historia Eclesiástica livro III. Capítulo 24. 6 diz: “Efetivamente, Mateus, primeiramente havia pregado aos hebreus, quando estava a ponto de sair para pregar aos gentios, entregou por escrito o seu Evangelho, em sua língua materna, suprindo assim por meio da escrita o que faltava para aqueles que estavam longe”.
"De fato, Mateus, dentre os hebreus em seu próprio dialeto, também produziu um evangelho..." (Contra Heresias 3:1:1)

Epifanio de Salamina (315-403 d. C.), ao referir-se ao evangelho usado pelos Ebionitas disse: “Mateus escreveu seu Evangelho na língua hebréia”.
Orígenes - século III:"... o primeiro [evangelho] ...foi escrito por um publicano, Mateus, que o publicou para aqueles do Judaísmo que haviam crido, ordenado e reunido em letras hebraicas." (Comentário de Mateus)
A referência mais importante e precoce é a de Papias de Hirrapolis (125 dC – 150 dC), um dos primeiros autores cristãos, que escreveu: “Mateus reuniu os oráculos em língua hebraica e interpretou cada um deles da melhor maneira que podia”. Isso significa que nós temos um testemunho primitivo Cristão sobre o documento que Mateus recolheu dos ditos de Yahushua.
"Mas sobre Mateus, ele [Papias] diz o seguinte: Mateus, portanto no dialeto hebraico organizou os oráculos, e a cada um interpretou segundo sua capacidade." (História da Igreja 3:39:116)7
 Jerônimo - século V:
"Mateus, que também é chamado Levi, o emissário ex-publicano, primeiramente compôs em letras hebraicas o evangelho do Messias na Judéia, para aqueles que vieram a crer dentre a circuncisão. Quem posteriormente o traduziu para o grego não é certo o suficiente. Além disso, este texto hebraico ainda é mantido até hoje na biblioteca de Cesaréia que Panfílio o mártir estudiosamente reuniu. Recebi uma oportunidade dos Nazarenos de copiar este volume, que é usado em Bereia, cidade da Síria. Em tal evangelho, deve-se notar que, quer o evangelista, quer por sua própria pessoa quer pelo Senhor e Salvador, faz uso dos testemunhos das escrituras antigas, ele não segue a autoridade dos setenta tradutores, mas o hebraico." (Sobre Homens Famosos 3)
"O primeiro de todos é Mateus, um publicano codenominado Levi, que publicou um evangelho na Judéia na língua hebraica, especialmente em razão daqueles que creram em Cristo dentre os judeus." (Prólogo dos Quatro Evangelhos)
"Por fim Mateus, que escreveu o evangelho na língua hebraica..." (Epístola a Damásio 20)
"No evangelho que os Nazarenos e os Ebionitas usam, que recentemente traduzimos do hebraico para o grego, e que é chamado por muitos de o autêntico de Mateus..." (Comentário sobre Mt. 12:13)
"No evangelho hebraico segundo Mateus está assim: Nosso pão para amanhã nos dá hoje, isto é, o pão que Tu nos darás no Teu Reino nos dá hoje." (Comentário do Sl. 135)
"E [os Nazarenos] têm o evangelho segundo Mateus bem completo no hebraico. Pois dentre eles ainda é claramente preservado, assim como foi escrito desde o princípio em letras hebraicas." (Panarion 29:9)
"No evangelho segundo os Hebreus, que de fato é escrito na língua Caldéia e Siríaca, mas em letras hebraicas, os quais os Nazarenos usam até hoje, segundo os emissários, ou como a maioria se refere a ele: segundo Mateus, o qual também é preservado na biblioteca de Cesaréia..." (Contra os Pelagianos 3:2)
"E [os Nazarenos] têm o evangelho segundo Mateus bem completo no hebraico. Pois dentre eles ainda é claramente preservado, assim como foi escrito desde o princípio em letras hebraicas." (Panarion 29:9)

Epifânio - século IV:
"E eles [seitas judaicas] próprios também aceitam o evangelho segundo Mateus... Mas eles o chamam 'segundo os Hebreus'." (Panarion 30:3)
"No evangelho que é chamado segundo os Hebreus, eu encontrei ao invés do pão supersubstancial, eu encontrei mahar (מהר), que significa "de amanhã", de modo que o sentido seria: Nosso pão de amanhã, isto é, o [pão] futuro dá nos hoje." (Comentário sobre Mt. 6:11)
Rabanus Maurus - século IX:
"Deve-se notar que no evangelho segundo os Hebreus que os Nazarenos e os Ebionitas usam, e que é chamado por muitos de o evangelho autêntico de Mateus..."
A Bíblia da Igreja Sírio-Ortodoxa é conhecida como Peshitta. Ela foi preservada milagrosamente da destruição até chegar ao ocidente no século XIX. É a versão padrão da Bíblia cristã no siríaco (ou aramaico), língua utilizada do Nazareno, da sua mãe e dos seus discípulos, nas igrejas de herança síria. 

Enquanto a maior parte da igreja primitiva (ocidental) optou pela Septuaginta Grega, ou traduções, a partir dela, do Antigo Testamento, as igrejas siríacas tiveram seu texto traduzido diretamente do hebraico por volta do segundo século. Já o Novo Testamento da Peshitta tinha-se tornado o padrão até o início do quinto século, substituindo as duas primeiras versões Siríacas dos Evangelhos.

Os exemplares da Bíblia, com exceção dos pergaminhos do Mar Morto, são o Codex Vaticanus, conservado na Biblioteca do Vaticano e do Codex Sinaiticus ,no Museu Britânico. Mas a Igreja Anglicana obteve no século XIX, as cópias da Bíblia aramaica de Kerala, que se supõe ter sido tão antigas quanto às cópias preservadas no Vaticano e em Londres. Estes tesouros nacionais indianos estão agora na Universidade de Cambridge, no Reino Unido.

A Bíblia foi escrita originalmente em aramaico, hebraico e grego. No início do quinto século D.C., Jerônimo a traduziu totalmente para o latim. Embora esta versão da Bíblia, conhecida como Bíblia Vulgata, seja a principal versão majoritária utilizada pela Igreja Católica Romana (ICAR), existe outra versão guardada por um ramo do Cristianismo que tinha se estabelecido em Antioquia, na Síria. Sua versão da Bíblia supõe-se ter sido levada a Malabar, na Índia, com o Cristianismo no primeiro século D.C. Para este lugar, conforme a tradição, dirigiu-se Mar Thoma (São Tomé), um dos doze apóstolos de Cristo. [...]

A comunidade cristã indiana em Malabar utilizou-se, desde o início, a versão da bíblia siríaca. Contudo, com a chegada de portugueses católicos romanos, em 1498, à Índia, apesar de ficarem felizes por encontrar uma comunidade cristã nativa em Malabar, se propuseram eliminar a influência do Patriarca de Antioquia da Igreja Indiana e pretendiam que os cristãos indianos transferissem sua aliança para o Papa, em Roma. Isto provocou conflitos frequentes entre os portugueses e a comunidade cristã indiana em Malabar, ao ponto de, em 1599, intentarem a destruição da "Bíblia siríaco-aramaica". 

O clero siríaco não tinha suspeitado das más intenções dos portugueses, além de não conseguir salvar algum dos livros teológicos. Mas, providencialmente, o comunicado do Arcebispo Português Menezes de Goa de trazer volumes teológicos a Uday-Amperor, não havia chegado a uma das igrejas remotas da montanha do centro de Malabar. Por isso, uma cópia da versão siríaca da Bíblia escapou da destruição! Mais tarde, esta cópia passou a ser o mais preciso volume da Igreja Síria na Índia e um véu de segredo rodeou esta Bíblia, que estava "perdida". Seu paradeiro é pouco conhecido nos escalões superiores da Igreja Síria Ortodoxa. [...]

Para a Índia, é uma questão de grande orgulho que este país - cujas principais religiões incluem o Hinduísmo, o Islamismo, o Cristianismo, o Budismo, Jainismo e o Sikhismo, e o último refúgio do Zoroastrianismo e da fé judaica na Ásia -, tenha sido também o país onde tais cópias raras da Bíblia foram conservadas com êxito ao longo de séculos, até mesmo antes da Europa aceitar o Cristianismo.
O Manuscrito DuTillet

A versão hebraica DuTillet de Matitiyahu vem do manuscrito que foi confiscado dos judeus por parte da Igreja Católica, em Roma, no ano de 1553. Em 12 de Agosto de 1553, o papa Julius III assinou um decreto banindo o Talmud de Roma. Tal decreto foi executado justamente num Rosh HaShaná, em 9 de Setembro, e qualquer coisa que se parecesse com o Talmud ou fosse escrita em caracteres hebraicos foi confiscada dos lares e sinagogas judaicas. Na ocasião, o bispo francês Jean DuTillet estava visitando Roma. Ele ficou espantado ao ver um manuscrtio de Matitiyahu em meio aos demais manuscritos hebraicos. Possivelmente, tal manuscrito pertencera a uma família de judeus nazarenos que haviam ainda permanecido apesar das perseguições. DuTillet obteve o manuscrito e retornou à França, doando-o para a Bibliotheque Nationale de Paris, onde permanece até hoje como ms. hebraico 132.

Apesar de ignorado pela grande maioria da cristandade, muitos teólogos que avaliaram o manuscrito chegaram à conclusão de que o texto é anterior ao grego. Schonfield, por exemplo, escreve:
"... certas provas linguísticas... parecem apontar que o texto hebraico [DuTillet] é anterior ao grego, e que certas renderizações do grego podem ser devido a leituras equivocadas do original hebraico." (An Old Hebrew Text of St. Matthew's Gospel; 1927, p.17)

O Manuscrito Munster

O manuscrito Munster foi publicado por Sebastian Munster, um professor suíço de hebraico e aramaico, em 1537 (e republicado em 1557). A história de sua publicação é curiosa. Em seus livros acerca do hebraico, Munster frequentemente dava exemplos vindos de um manuscrito hebraico de Matitiyahu que ele havia recebido de judeus nazarenos. Após diversas solicitações de seus alunos, Sebastian Munster então publicou o seu manuscrito.
Em sua carta ao rei Henrique VIII, Munster afirma que o manuscrito que havia recebido não estava em estado perfeito de conservação, e possuía diversas lacunas no texto. Tais lacunas foram preenchidas pelo próprio Munster.

Contudo, em 1551, Johannes Quin-Quarboreus de Aurila, professor de hebraico e aramaico na College de France, e colega de Sebastian Munster, publicou uma versão do manuscrito Munster na qual indicava e comentava o preenchimento das lacunas feito por Munster. De possa das anotações de Munster, e também tendo como fonte outros manuscritos hebraicos ao qual teve acesso, Quin-Quarboreus fez revisões ao manuscrito, corrigindo alguns dos preenchimentos feitos por Munster.
Quin-Quarboreus afirma, no prefácio de sua edição do manuscrito, que o manuscrito de Munster e os demais manuscritos ao qual ele próprio teve acesso estavam em concordância com o manuscrito original em hebraico de Matitiyahu.
O Siríaco Antigo

Um fato relativamente desconhecido para o Cristianismo é a existência de dois manuscritos antigos em aramaico dos 4 livros das Boas Novas, datando do século 4. O primeiro foi descoberto pelo Dr. William Cureton em 1842, num monastério no Vale dos Lagos de Naton, no Egito.

Este manuscrito é conhecido como Codex Syrus Curetonianus, ou o Cureton, e se encontra no British Museum sob o número de 14451. O segundo foi descoberto pela Sra. Agnes Smith Lewis, em 1892, no monastério de Santa Catarina, próximo ao Monte Sinai, no Egito. O manuscrito é conhecido como Codex Syrus Sinaiticus, ou Siríaco Sinaitico, catalogado como Ms. Siríaco Sinaitico No. 30. Segundo Cureton, tais manuscritos seriam baseados no texto original dos apóstolos.

O Siríaco Antigo assemelha-se muito à Peshitta, contudo, a idade dos manuscritos e alguns fatores linguísticos levam a crer que a Peshitta tenha sido uma revisão do Siríaco Antigo. O principal indício é o de que ambas as famílias de manuscritos possuem um aramaico bem próximo do dialeto galileu do primeiro século, e com forte influência do hebraico.

Contudo, em alguns trechos, a Peshitta traz palavras que se aproximam mais do aramaico siríaco. Em tais trechos, o Siríaco Antigo preserva o dialeto galileu, dando fortes indícios de que a Peshitta deriva-se do Siríaco Antigo.

A Peshitta

O manuscrito dos Ketuvim Netsarim (Novo Testamento) da Peshitta é usado amplamente nas comunidades nestoriana e jacobita do Oriente. Apesar de seus manuscritos datarem dos séculos 4° e 5°, é possível comprovar que a Peshitta é anterior a tais datas. Uma das maiores evidências é o fato da Peshitta ser texto adotado por comunidades que foram rivais após o Concílio de Nicéia. Nenhuma das duas facções teria aceitado o manuscrito da outra. Portanto, é facilmente demonstrável que a Peshitta é anterior ao Concílio de Nicéia. Ao contrário do que alegam os que desconhecem a Peshitta, a mesma não se trata de uma tradução dos manuscritos gregos. Seus textos são por diversas vezes deveras diferentes das conhecidas famílias do grego, e em inúmeras passagens apontam para um texto sublinear ao grego - especialmente ao Texto Recebido, o qual deriva-se diretamente da Peshitta.
Nas palavras do patriarca da Igreja do Oriente, Mar Eshai Shimun:

"com referência à... originalidade do texto da Peshitta... desejamos declarar que a Igreja do Oriente recebeu as Escrituras das mãos dos próprios Apóstolos benditos no aramaico original, a língua falada pelo próprio nosso Senhor Yahushua o Messias..."

O termo "Peshitta" significa "simples", e foi dado porque a Peshitta é uma compilação simples das Escrituras nas línguas semitas.

O Judaikon

Fato pouco conhecido é o de que existem quase quarenta manuscritos de Matitiyahu no grego que trazem notas marginais sobre o texto original hebraico. A versão original é chamada de “Judaikon”, isto é, o “texto dos judeus”.



Cerca de treze notas marginais nos apontam para o texto hebraico. Em alguns casos, tais notas são confirmadas por Jerônimo, ou encontram eco também nos manuscritos hebraicos. Os trechos onde as notas sobre o “Judaikon” foram utilizadas se encontram devidamente referenciadas.


A Farsa da doutrina da trindade... quando a história desmente a Igreja católica





Doutrina da trindade... uma farsa da igreja católica...  um tiro no próprio pé.

Mateus 28:19
Introdução: O texto de Mateus de 28:19 é sine qua nom na questão do batismo bíblico, pois ele aparece na forma alongada em todos os manuscritos gregos, em destaque ao textus receptus e ao texto crítico. Estaríamos sem luz quanto a este divisor de águas? Acredito que não, pois o Eterno não é Yahuwah de confusão e sim de paz! Jamais Ele nos deixaria sem luz. O propósito deste artigo é esclarecer este controvertido assunto de vital importância para a unidade da fé do povo do Eterno.

Críticos textuais denunciam o texto atual de Mateus 28:19 como resultado de uma falsificação dos originais. E o fazem com base nas obras de Eusébio, quem foi Eusébio de Cesaréia?

‘O mais importante escritor no primeiro quarto do quarto século foi Eusébio de Cesaréia... Eusébio era um homem de pouca originalidade ou juízo independente. Mas ele era grandemente versado na literatura Grega Cristã do segundo e terceiro séculos, parte da qual está irreparavelmente perdida, e as gerações subsequentes têm um grande débito para com sua honesta, e algumas vezes não pouco prejudicada, erudição’...
Eusébio de Cesareia (c. 275 — Cesareia30 de Maio de 339) (chamado também de Eusebius Pamphili, "Eusébio amigo de Pânfilo") foi bispo de Cesareia e é referido como o pai da história da Igreja porque nos seus escritos estão os primeiros relatos quanto à história do Cristianismo primitivo. O seu nome está ligado a uma crença curiosa sobre uma suposta correspondência entre o rei de EdessaAbgaro e Jesus Cristo. Eusébio teria encontrado as cartas e, inclusive, as copiado para a sua Historia Ecclesiae.‘‘Dos autores dos testemunhais escritos do texto do Novo Testamento segundo se encontravam nos Manuscritos Gregos de 300-340 D.C., nenhum é tão importante quanto Eusébio de Cesaréia, pois ele viveu na maior Biblioteca Cristã daquela época, aquela que Orígenes e Pamphilius, nominadamente, coletaram. Não é exagero dizer que a partir desta simples coleção de manuscritos em Cesaréia deriva a maior parte da literatura ante-Nicênica remanescente. Nesta Biblioteca, Eusébio deve ter manuseado habitualmente códigos dos evangelhos duzentos anos mais antigos que o mais antigo dos grandes manuscritos que temos agora em nossas bibliotecas’.”. (Fonte: A Closer Look at Matthew 28:19, A Study In Textual Criticism, Edited By Mark Kennicott, 2000, pág. 13).

‘Eusebius Pamphili, Bispo de Cesaréia na Palestina, um homem de vasto conhecimento e erudição, e que adquiriu fama imortal por seus trabalhos em história eclesiástica, e em outros ramos do conhecimento teológico. ... até cerca de 40 anos de idade ele viveu em grande intimidade com o mártir Pamphilius, um homem instruído e devoto de Cesaréia, e fundador de uma extensa biblioteca ali, da qual Eusébio derivou seu vasto conhecimento’.
‘Eusebio, a cujo zelo nós devemos a maior parte da história conhecida do Novo Testamento’. Dr. Wescott, em ‘General Survey’, pag. 108

‘Eusébio  era um historiador imparcial, e teve acesso aos melhores auxílios para compor uma correta história, segundo sua época permitia’.”
(Fonte: A Closer Look at Matthew 28:19, A Study In Textual Criticism, Edited By Mark Kennicott, 2000, págs. 12 e 13).

“No seu ‘Textual Criticism of the New Testament’ Conybeare escreve:
‘É claro, portanto, que dos manuscritos os quais Eusébio herdou do seu predecessor, Pamphilius, em Cesárea, na Palestina, alguns ao final preservaram a passagem original, nos quais não havia nenhuma menção do batismo em nome do Pai, Filho e Espírito Santo. Foi conjecturado por Dr. Davidson, Dr. Martineau, pelo Decano de Westminster, e pelo Prof. Harnack (para mencionar alguns nomes dentre muitos) que o texto recebido aqui não poderia conter as próprias palavras de Jesus; isso muito antes de ninguém, exceto Dr. Burgon, que manteve a descoberta para si, ter notificado a forma do texto apresentada por Eusébio’.”
(grifos nossos) (Fonte: A Closer Look at Matthew 28:19, A Study In Textual Criticism, Edited By Mark Kennicott, 2000, pág. 15).

“De acordo com o editor do Christadelphian Monastshefte, Eusébio, entre seus muitos outros escritos, compilou uma coleção de textos corrompidos das Santas Escrituras, e ‘a mais séria de todas as falsificações denunciadas por ele é sem dúvida a tradicional passagem de Mateus 28:19.’...

De acordo com Conybeare:
‘Eusébio cita este texto (Mat. 28:19) vez traz vez em obras escritas entre os anos 300 e 336, nominadamente em seus longos comentários sobre Salmos, Isaías, sua Demonstratio Evangélica, sua Theophany... em sua famosa história da Igreja... Nestas obras de Eusébio, encontramos dezoito citações de Mateus 28:19, e sempre da seguinte forma:  ‘Ide e fazei discípulos de todas as nações em meu nome, ensinando-os a observar todas as coisas, tudo o que Eu vos ordenei’... E Eusébio não se contentou meramente em citar o verso nesta forma, mas ele mais de uma vez comenta sobre ele em uma forma tal que parece querer mostrar quanto ele fixou-se pelas palavras ‘em meu nome’. Assim, em sua Demonstratio Evangélica, ele escreve como segue (col. 240, p. 136):
‘Mas ele não os ordenou ‘fazer discípulos de todas as nações’ simplesmente e sem qualificação, mas com a adição essencial ‘em meu nome’. Pois tão grande era a virtude vinculada a este apelo que o Apóstolo diz, ‘Deus lhe deu um nome acima de todo nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho no céu, e na terra, e sob a terra’. Estava certo, portanto, que ele deveria enfatizar a virtude do poder residente em seu nome, mas escondido de muitos, e por isso diz aos seus Apóstolos, ‘Ide, e fazei discípulos de todas as nações em meu nome’.” (grifos nossos) (Fonte: A Closer Look at Matthew 28:19, A Study In Textual Criticism, Edited By Mark Kennicott, 2000, págs. 13, 14)

“Porém quando volto meus olhos em direção a evidencia do poder da Palavra, que a multidões ganhou, e que enormes igrejas têm sido fundadas por aqueles iletrados discípulos de Jesus, não em obscuros e desconhecidos lugares, mas nas mais nobres cidades, quero dizer, a Roma Real, Alexandria, Antioquia, todo o Egito e Líbia, Europa e Ásia, em aldeias entre as nações, me vejo irresistivelmente forçado a voltar meus passos e buscar a razão, e a confessar que eles só puderam ter tido êxito em sua atrevida aventura, pelo poder mais divino e mais forte que o do homem, e pela colaboração daquele que disse: “Fazei discípulos de todas as nações em meu nome”. Eusébio de Cesareia. Demonstração do Evangelho. Livro III, Capítulo 7.
“Com certeza, com o poder de Cristo, que lhes havia dito: “Ide e fazei discípulos de todas as nações em meu nome”. Eusébio de Cesareia. História Eclesiástica. Livro III. 24.6.

É visível que em todas as referências que Eusébio faz ao mandamento divino de Mateus 28: 19 nos seus livros: Demonstração do Evangelho, e História Eclesiástica, sempre com confidencia repete as palavras do Mestre que disse; “ide e fazei discípulos de todas as nações em meu nome”.

Nenhum dos quatro evangelhos e nem os demais livros da segunda aliança mencionam mandamento algum da parte do Mashiach de ir batizar, mas sim encontramos de ir fazer discípulos. De fato se a fórmula batismal trinitariana tivera sido verdadeiramente palavras de nosso Messias, por que não é mencionada nem sequer uma vez por eles? A verdade porque não a mencionaram nem sequer uma vez é porque Yahushua não a disse. Ao contrário Lucas menciona a ordem divina ao dizer: “... e ser-me-eis testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até aos confins da terra”.[Atos 1:8]. Este texto está em perfeita harmonia com as palavras de Mateus registradas por Eusébio: “ide e fazei discípulos de todas as nações em meu nome”.

Quando apareceu a versão em grego de Mateus? Possivelmente nunca se saiba, sua investigação não é motivo de interesse da igreja romana. E nem de suas filhas, além de que, Jerônimo claramente expõe que já em seu tempo era desconhecida a pessoa que o fabricou. Claro que o credo apostólico de maneira alguma tem as suas bases sobre o escrito hebreu original de Mateus 28: 19 o que já está demonstrado pelas fontes acima citadas que a ordem de Yahushua aos apóstolos foi a de fazer discípulos, sem que contenha nenhuma referencia ao batizar, e muito menos a batizar em nome do Pai, do Filho e do espírito santo.


Dentro dos escritos de Eusébio de Cesaréia, contém 17 citações em seus trabalhos antes de Nicéia, Eusébio cita Mateus 28:19 como ide fazei discípulos de todas as nações em meu nome sem mencionar o comando do batismo da Trindade.
“… o mestre resolveu suas dificuldades, pela adição de uma frase, devem triunfar em MEU NOME. ' Não os ordenou simplesmente e indefinidamente “fazer discípulos de todas as nações”, mas com a adição necessária “em meu nome.” E o poder de seu nome que é assim tão grande, que o Apóstolo diz: “Deus deu-lhe um nome que estivesse acima de cada nome, ao nome de Jesus todo joelho deve se curvar, tanto os que estão no céu, quanto os que estão na terra, e sob a terra.” Há virtude no poder de seu nome, oculto da multidão, quando disse a seus Discípulos: “Ide, e fazei discípulos de todas as nações em meu nome.” A prova do Gospel, Vol. 1, editado e traduzido por W.J. Ferrar, 1981, página 157
Segundo o Morê (Professor) de Judaísmo do Período do Segundo Templo, da Universidade Hebraica de Jerusalém, David Flüsser em seu livro Judaísmo e Origens do Cristianismo, Vol. 1, pág. 156, a expressão  "em Nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo" não foram mencionadas em todas as citações de Mateus 28:19 nos escritos de Eusébio ANTERIORES AO CONCÍLIO CRISTÃO DE NICÉIA(325 D.C.) sob a supervisão do imperador Constantino. O texto de Mateus 28:19 antes do referido Concílio era o seguinte: "Ide e tornai todos os gentios discípulos em Meu Nome , ensinando-os a observar tudo o que vos ordenei".

O comentário do Novo Testamente de Tyndale, I, 275:É freqüentemente afirmado que as palavras no nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo não são as ipsissima verba [exatas palavras] de Jesus, mas...uma adição litúrgica posterior.

Ademais, Eusébio foi pressionado pelo bispo cristão Atanásio (que teve participação no Con
cílio de Nicéia) a fazer a "inserção" Nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, e, caso não a fizesse, seria exilado para a Espanha conforme as palavras do Rabino Joseph Shulam quando indagado ao mesmo sobre Mateus 28:19.

No Compêndio da História da Igreja de autoria de Frei Dagoberto Romag, I Volume, intitulado a Antiguidade Cristã, Editora Vozes pág. 90-93 e 143-145, diz que a ordem do batismo escrita em Mateus 28:19 (O Batismo em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo), saiu da Pena de Tertuliano no ano 197.

Tertuliano era natural de Cartago, filiado a doutrina da trindade de Montano. Escreveu o primeiro catecismo sobre o batismo da trindade, e acompanhado com este batismo, o sinal da cruz, e chamava-se "A fé de Irineu e Tertuliano".

Após sua morte no ano de 220, este dogma foi introduzido no ano 255 no primeiro sinódio dirigido por Cipriano. Tertuliano foi chamado de autor do batismo da idolatria (Dicionário Prático Ilustrado, edição, 1957., Lello & Irmãos-Editores pg. 1908).
O bispo de Roma, Estêvão I, não aceitou esse batismo como nova doutrina na Igreja de Catargo, mas não o eliminou. Sisto II aceitou a comunhão com a Igreja de Catargo, e em 313 em outro sinódio foi confirmada a ordem do batismo em Nome do Pai Filho e Espírito Santo, contrária aos donatistas que batizavam em nome de [Yahushua HaMashiach] (Compêndio da História da Igreja, pág. 191-193, Essência do Catolicismo, segunda Edição, pág. 173 ).

Os Donatistas protestaram contra o batismo em nome da trindade, e Constantino tirou as suas Igrejas, e confiscou os seus bens. Ário bispo da Igreja Apostólica ensinou, que o Messias é o filho primogênito e unigênito gerado pelo Eterno, e que a salvação consiste em crer nas duas pessoas da divindade (João 3:16-18, 14:1, 17:3), negou a trindade ensinando que o batismo para perdão de pecados é somente aquele praticado em nome de Yahushua HaMashiach.

Em 325, foi realizado o primeiro concílio em Nicéia, para confirmar a trindade e o batismo em seu nome, e esse concílio foi presididos por Constantino, o bispo Silvestre, Ozio e Atanásio, que negaram Cristo como princípio da criação de Deus (Provérbios 8:22-31, João 1:1-3, Colossenses 2:15-17) e sem prova desta verdade, estabeleceram o Dogma que em Deus há uma só pessoa que se manifestou como Pai, Filho e Espírito Santo em substância eterna (Compêndio da História da Igreja, pág. 165-166).


A negação da divindade como duas pessoas distintas é doutrina do Anti-Cristo ( I João 1: 2-4, 2: 18-26 ) , a partir do estabelecimento da trindade como dogma, começou a perseguição para aqueles que não aceitavam esta apostasia (livro: História do Cristianismo por A . E. Knight e W. Anglin, terceira edição, pág. 192-210, livro: História da Inquisição por Antônio José Saraiva, publicações Europa Portuguesa América)