Rádio EFTEPRO

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

A Farsa da doutrina da trindade... quando a história desmente a Igreja católica





Doutrina da trindade... uma farsa da igreja católica...  um tiro no próprio pé.

Mateus 28:19
Introdução: O texto de Mateus de 28:19 é sine qua nom na questão do batismo bíblico, pois ele aparece na forma alongada em todos os manuscritos gregos, em destaque ao textus receptus e ao texto crítico. Estaríamos sem luz quanto a este divisor de águas? Acredito que não, pois o Eterno não é Yahuwah de confusão e sim de paz! Jamais Ele nos deixaria sem luz. O propósito deste artigo é esclarecer este controvertido assunto de vital importância para a unidade da fé do povo do Eterno.

Críticos textuais denunciam o texto atual de Mateus 28:19 como resultado de uma falsificação dos originais. E o fazem com base nas obras de Eusébio, quem foi Eusébio de Cesaréia?

‘O mais importante escritor no primeiro quarto do quarto século foi Eusébio de Cesaréia... Eusébio era um homem de pouca originalidade ou juízo independente. Mas ele era grandemente versado na literatura Grega Cristã do segundo e terceiro séculos, parte da qual está irreparavelmente perdida, e as gerações subsequentes têm um grande débito para com sua honesta, e algumas vezes não pouco prejudicada, erudição’...
Eusébio de Cesareia (c. 275 — Cesareia30 de Maio de 339) (chamado também de Eusebius Pamphili, "Eusébio amigo de Pânfilo") foi bispo de Cesareia e é referido como o pai da história da Igreja porque nos seus escritos estão os primeiros relatos quanto à história do Cristianismo primitivo. O seu nome está ligado a uma crença curiosa sobre uma suposta correspondência entre o rei de EdessaAbgaro e Jesus Cristo. Eusébio teria encontrado as cartas e, inclusive, as copiado para a sua Historia Ecclesiae.‘‘Dos autores dos testemunhais escritos do texto do Novo Testamento segundo se encontravam nos Manuscritos Gregos de 300-340 D.C., nenhum é tão importante quanto Eusébio de Cesaréia, pois ele viveu na maior Biblioteca Cristã daquela época, aquela que Orígenes e Pamphilius, nominadamente, coletaram. Não é exagero dizer que a partir desta simples coleção de manuscritos em Cesaréia deriva a maior parte da literatura ante-Nicênica remanescente. Nesta Biblioteca, Eusébio deve ter manuseado habitualmente códigos dos evangelhos duzentos anos mais antigos que o mais antigo dos grandes manuscritos que temos agora em nossas bibliotecas’.”. (Fonte: A Closer Look at Matthew 28:19, A Study In Textual Criticism, Edited By Mark Kennicott, 2000, pág. 13).

‘Eusebius Pamphili, Bispo de Cesaréia na Palestina, um homem de vasto conhecimento e erudição, e que adquiriu fama imortal por seus trabalhos em história eclesiástica, e em outros ramos do conhecimento teológico. ... até cerca de 40 anos de idade ele viveu em grande intimidade com o mártir Pamphilius, um homem instruído e devoto de Cesaréia, e fundador de uma extensa biblioteca ali, da qual Eusébio derivou seu vasto conhecimento’.
‘Eusebio, a cujo zelo nós devemos a maior parte da história conhecida do Novo Testamento’. Dr. Wescott, em ‘General Survey’, pag. 108

‘Eusébio  era um historiador imparcial, e teve acesso aos melhores auxílios para compor uma correta história, segundo sua época permitia’.”
(Fonte: A Closer Look at Matthew 28:19, A Study In Textual Criticism, Edited By Mark Kennicott, 2000, págs. 12 e 13).

“No seu ‘Textual Criticism of the New Testament’ Conybeare escreve:
‘É claro, portanto, que dos manuscritos os quais Eusébio herdou do seu predecessor, Pamphilius, em Cesárea, na Palestina, alguns ao final preservaram a passagem original, nos quais não havia nenhuma menção do batismo em nome do Pai, Filho e Espírito Santo. Foi conjecturado por Dr. Davidson, Dr. Martineau, pelo Decano de Westminster, e pelo Prof. Harnack (para mencionar alguns nomes dentre muitos) que o texto recebido aqui não poderia conter as próprias palavras de Jesus; isso muito antes de ninguém, exceto Dr. Burgon, que manteve a descoberta para si, ter notificado a forma do texto apresentada por Eusébio’.”
(grifos nossos) (Fonte: A Closer Look at Matthew 28:19, A Study In Textual Criticism, Edited By Mark Kennicott, 2000, pág. 15).

“De acordo com o editor do Christadelphian Monastshefte, Eusébio, entre seus muitos outros escritos, compilou uma coleção de textos corrompidos das Santas Escrituras, e ‘a mais séria de todas as falsificações denunciadas por ele é sem dúvida a tradicional passagem de Mateus 28:19.’...

De acordo com Conybeare:
‘Eusébio cita este texto (Mat. 28:19) vez traz vez em obras escritas entre os anos 300 e 336, nominadamente em seus longos comentários sobre Salmos, Isaías, sua Demonstratio Evangélica, sua Theophany... em sua famosa história da Igreja... Nestas obras de Eusébio, encontramos dezoito citações de Mateus 28:19, e sempre da seguinte forma:  ‘Ide e fazei discípulos de todas as nações em meu nome, ensinando-os a observar todas as coisas, tudo o que Eu vos ordenei’... E Eusébio não se contentou meramente em citar o verso nesta forma, mas ele mais de uma vez comenta sobre ele em uma forma tal que parece querer mostrar quanto ele fixou-se pelas palavras ‘em meu nome’. Assim, em sua Demonstratio Evangélica, ele escreve como segue (col. 240, p. 136):
‘Mas ele não os ordenou ‘fazer discípulos de todas as nações’ simplesmente e sem qualificação, mas com a adição essencial ‘em meu nome’. Pois tão grande era a virtude vinculada a este apelo que o Apóstolo diz, ‘Deus lhe deu um nome acima de todo nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho no céu, e na terra, e sob a terra’. Estava certo, portanto, que ele deveria enfatizar a virtude do poder residente em seu nome, mas escondido de muitos, e por isso diz aos seus Apóstolos, ‘Ide, e fazei discípulos de todas as nações em meu nome’.” (grifos nossos) (Fonte: A Closer Look at Matthew 28:19, A Study In Textual Criticism, Edited By Mark Kennicott, 2000, págs. 13, 14)

“Porém quando volto meus olhos em direção a evidencia do poder da Palavra, que a multidões ganhou, e que enormes igrejas têm sido fundadas por aqueles iletrados discípulos de Jesus, não em obscuros e desconhecidos lugares, mas nas mais nobres cidades, quero dizer, a Roma Real, Alexandria, Antioquia, todo o Egito e Líbia, Europa e Ásia, em aldeias entre as nações, me vejo irresistivelmente forçado a voltar meus passos e buscar a razão, e a confessar que eles só puderam ter tido êxito em sua atrevida aventura, pelo poder mais divino e mais forte que o do homem, e pela colaboração daquele que disse: “Fazei discípulos de todas as nações em meu nome”. Eusébio de Cesareia. Demonstração do Evangelho. Livro III, Capítulo 7.
“Com certeza, com o poder de Cristo, que lhes havia dito: “Ide e fazei discípulos de todas as nações em meu nome”. Eusébio de Cesareia. História Eclesiástica. Livro III. 24.6.

É visível que em todas as referências que Eusébio faz ao mandamento divino de Mateus 28: 19 nos seus livros: Demonstração do Evangelho, e História Eclesiástica, sempre com confidencia repete as palavras do Mestre que disse; “ide e fazei discípulos de todas as nações em meu nome”.

Nenhum dos quatro evangelhos e nem os demais livros da segunda aliança mencionam mandamento algum da parte do Mashiach de ir batizar, mas sim encontramos de ir fazer discípulos. De fato se a fórmula batismal trinitariana tivera sido verdadeiramente palavras de nosso Messias, por que não é mencionada nem sequer uma vez por eles? A verdade porque não a mencionaram nem sequer uma vez é porque Yahushua não a disse. Ao contrário Lucas menciona a ordem divina ao dizer: “... e ser-me-eis testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até aos confins da terra”.[Atos 1:8]. Este texto está em perfeita harmonia com as palavras de Mateus registradas por Eusébio: “ide e fazei discípulos de todas as nações em meu nome”.

Quando apareceu a versão em grego de Mateus? Possivelmente nunca se saiba, sua investigação não é motivo de interesse da igreja romana. E nem de suas filhas, além de que, Jerônimo claramente expõe que já em seu tempo era desconhecida a pessoa que o fabricou. Claro que o credo apostólico de maneira alguma tem as suas bases sobre o escrito hebreu original de Mateus 28: 19 o que já está demonstrado pelas fontes acima citadas que a ordem de Yahushua aos apóstolos foi a de fazer discípulos, sem que contenha nenhuma referencia ao batizar, e muito menos a batizar em nome do Pai, do Filho e do espírito santo.


Dentro dos escritos de Eusébio de Cesaréia, contém 17 citações em seus trabalhos antes de Nicéia, Eusébio cita Mateus 28:19 como ide fazei discípulos de todas as nações em meu nome sem mencionar o comando do batismo da Trindade.
“… o mestre resolveu suas dificuldades, pela adição de uma frase, devem triunfar em MEU NOME. ' Não os ordenou simplesmente e indefinidamente “fazer discípulos de todas as nações”, mas com a adição necessária “em meu nome.” E o poder de seu nome que é assim tão grande, que o Apóstolo diz: “Deus deu-lhe um nome que estivesse acima de cada nome, ao nome de Jesus todo joelho deve se curvar, tanto os que estão no céu, quanto os que estão na terra, e sob a terra.” Há virtude no poder de seu nome, oculto da multidão, quando disse a seus Discípulos: “Ide, e fazei discípulos de todas as nações em meu nome.” A prova do Gospel, Vol. 1, editado e traduzido por W.J. Ferrar, 1981, página 157
Segundo o Morê (Professor) de Judaísmo do Período do Segundo Templo, da Universidade Hebraica de Jerusalém, David Flüsser em seu livro Judaísmo e Origens do Cristianismo, Vol. 1, pág. 156, a expressão  "em Nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo" não foram mencionadas em todas as citações de Mateus 28:19 nos escritos de Eusébio ANTERIORES AO CONCÍLIO CRISTÃO DE NICÉIA(325 D.C.) sob a supervisão do imperador Constantino. O texto de Mateus 28:19 antes do referido Concílio era o seguinte: "Ide e tornai todos os gentios discípulos em Meu Nome , ensinando-os a observar tudo o que vos ordenei".

O comentário do Novo Testamente de Tyndale, I, 275:É freqüentemente afirmado que as palavras no nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo não são as ipsissima verba [exatas palavras] de Jesus, mas...uma adição litúrgica posterior.

Ademais, Eusébio foi pressionado pelo bispo cristão Atanásio (que teve participação no Con
cílio de Nicéia) a fazer a "inserção" Nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, e, caso não a fizesse, seria exilado para a Espanha conforme as palavras do Rabino Joseph Shulam quando indagado ao mesmo sobre Mateus 28:19.

No Compêndio da História da Igreja de autoria de Frei Dagoberto Romag, I Volume, intitulado a Antiguidade Cristã, Editora Vozes pág. 90-93 e 143-145, diz que a ordem do batismo escrita em Mateus 28:19 (O Batismo em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo), saiu da Pena de Tertuliano no ano 197.

Tertuliano era natural de Cartago, filiado a doutrina da trindade de Montano. Escreveu o primeiro catecismo sobre o batismo da trindade, e acompanhado com este batismo, o sinal da cruz, e chamava-se "A fé de Irineu e Tertuliano".

Após sua morte no ano de 220, este dogma foi introduzido no ano 255 no primeiro sinódio dirigido por Cipriano. Tertuliano foi chamado de autor do batismo da idolatria (Dicionário Prático Ilustrado, edição, 1957., Lello & Irmãos-Editores pg. 1908).
O bispo de Roma, Estêvão I, não aceitou esse batismo como nova doutrina na Igreja de Catargo, mas não o eliminou. Sisto II aceitou a comunhão com a Igreja de Catargo, e em 313 em outro sinódio foi confirmada a ordem do batismo em Nome do Pai Filho e Espírito Santo, contrária aos donatistas que batizavam em nome de [Yahushua HaMashiach] (Compêndio da História da Igreja, pág. 191-193, Essência do Catolicismo, segunda Edição, pág. 173 ).

Os Donatistas protestaram contra o batismo em nome da trindade, e Constantino tirou as suas Igrejas, e confiscou os seus bens. Ário bispo da Igreja Apostólica ensinou, que o Messias é o filho primogênito e unigênito gerado pelo Eterno, e que a salvação consiste em crer nas duas pessoas da divindade (João 3:16-18, 14:1, 17:3), negou a trindade ensinando que o batismo para perdão de pecados é somente aquele praticado em nome de Yahushua HaMashiach.

Em 325, foi realizado o primeiro concílio em Nicéia, para confirmar a trindade e o batismo em seu nome, e esse concílio foi presididos por Constantino, o bispo Silvestre, Ozio e Atanásio, que negaram Cristo como princípio da criação de Deus (Provérbios 8:22-31, João 1:1-3, Colossenses 2:15-17) e sem prova desta verdade, estabeleceram o Dogma que em Deus há uma só pessoa que se manifestou como Pai, Filho e Espírito Santo em substância eterna (Compêndio da História da Igreja, pág. 165-166).


A negação da divindade como duas pessoas distintas é doutrina do Anti-Cristo ( I João 1: 2-4, 2: 18-26 ) , a partir do estabelecimento da trindade como dogma, começou a perseguição para aqueles que não aceitavam esta apostasia (livro: História do Cristianismo por A . E. Knight e W. Anglin, terceira edição, pág. 192-210, livro: História da Inquisição por Antônio José Saraiva, publicações Europa Portuguesa América)

Um comentário:

  1. O Rei Jesus veio nos libertar da religião visto que ele mesmo tinha e nem deixou nenhuma para ser seguida, deixou a si mesmo para ser seguido através da lei da graça que é o novo pacto ou novo concerto.
    Tenho meditado a respeito do conteúdo do seu artigo e minha humilde opinião é a seguinte: toda pessoa que um dia confessou Jesus Cristo como salvador passa a receber a influência do Deus Pai e do Deus Filho conforme o mestre disse que Ele e o Pai viria e habitaria em nós, tanto que ao lermos a passagem Jo14:15-23 podemos notar pelas palavras do Messias que ele era o outro consolador do qual estava explicando para seus discípulos, e isso é o que o sistema das religiões cristãs chama de Espírito Santo de Deus, pois discordo da idéia de que o E.S. seja uma pessoa pois o apóstolo Paulo inicia todas as suas epístolas mencionando apenas duas pessoas distintas dando-nos a entender que a palavra 'Deus' refere-se ao Deus o Pai (todo poderoso e criador) e ele coloca Jesus como sendo o nosso Senhor e 'Deus filho' que está à direita do Pai o qual o ressuscitou dentre os mortos, afinal como alguém pode assentar-se a direita de si mesmo não é?! Baseado no conteúdo do seu artigo podemos concluir tranquila e harmoniosamente que, assim como existe o Deus Pai e Deus Filho, o ser humano é formado de Corpo e Alma afinal a palavra 'espírito' na bíblia possui um significado diferente do que a atual doutrina cristã tem difundido dentro das instituições religiosas. Pois bem, quando nos deparamos com os textos onde é mencionado que João Batista veio no espírito de Elias Mt.11:14 e outro em que Paulo disse que não poderia estar presente com os irmãos mas o seu espírito estava lá 1Co5:3 está explícito de maneira bem clara, basta analisarmos o contexto em cada vez que aparecer a palavra 'espírito' tanto no A.T. como no
    N.T. podemos concluir concluir então que, esse 'espírito' está relacionado com um conjunto sendo composto de: (palavras, pensamentos, atos e intenções do coração) pois é uma contradição alguém ensinar que existe dentro de cada ser humano uma entidade denominada 'espírito' e em seguida dizer aos que seguem o espiritismo que a reencarnação não existe biblicamente, e que é condenado e abominável por Deus a prática da invocação do 'espírito' daqueles que já se foram. Acredito que no grande dia cada indivíduo terá que prestar contas sobre o modo de viver ou seja o comportamento que teve durante sua existência aqui nesta terra. Quando alguém diz: Fulano de Tal tem um espírito empreendedor, fica claro que não é o 'espírito' de algum empreendedor famoso que viveu nesta terra e agora está reencarnado aquela pessoa mas, o seu modo de agir, falar, pensar enfim, de se comportar é que definem isso desde criança sendo assim, a dicotomina vai de encontro ao entendimento de que toda pessoa sem a aceitação do Senhor Jesus, vive sob a influência dos espíritos malignos que são aqueles anjos(caídos) que se tornaram demônios junto com o próprio diabo ou satanás, e toda pessoa que aceitou o senhorio de Jesus Cristo em sua vida, passa a receber a influência da pessoa do 'Deus Pai' e do 'Deus filho' em sua vida passando a se comportar de uma maneira diferente de outrora quando estava longe de Deus no mundo perdido portanto sem salvação. Logo, essa nova conduta ou novo nascimento que se dá através da leitura da sagrada escritura e a prática da lei da graça é o que produz no indivíduo a chamada santidade ou seja 'retidão de conduta santa' ficando claro espírito não é uma entidade e sim o comportamento, modo de agir, pensar, falar, tratar os que estão ao nosso redor como o Senhor Jesus tratou, pois a lei dizia que o indivíduo deveria amar o seu
    próximo como a si mesmo mas, o mestre veio e disse: ...Amai uns aos outros como eu vos amei... enfim o 'espírito' que Jesus rendeu ao Pai foi o seu modo de viver aqui na terra que agradou em tudo o Pai o qual o apóstolo Paulo foi imitador e orientou que nós sejamos seus imitadores como ele foi de Cristo.

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